Depois do “vacunagate” peruano, o “vacunatorio VIP” argentino (o equivalmente à “lista VIP” para receber a vacina).
Um novo escândalo envolvendo políticos e vacinas contra a COVID-19 resultou na renúncia do ministro da Saúde Ginés González García, a pedido do presidente Alberto Fernández, após a revelação de que González teria distribuído doses de vacina contra a COVID-19 para amigos e servidores do governo que não faziam parte do grupo prioritário de vacinação.
De acordo com a imprensa local, a distribuição indevida de vacinas aconteceu na sede do Ministério da Saúde da Argentina. Cerca de 3 mil doses da Sputnik V teriam sido guardadas para funcionários e outras pessoas escolhidas.
Pelo programa de vacinação, que começou no fim de dezembro, profissionais de saúde e idosos com mais de 70 têm preferência na imunização. A Argentina já tem mais de 2 milhões de casos de COVID-19 e mais de 51 mil mortes.
No lugar de González entra Carla Vizzotti, que assumiu o cargo nesse sábado (20).