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Funcionários da Nokia poderão trabalhar remotamente 3 dias por semana

O novo modelo híbrido deve passar a valer para todos os funcionários, incluindo aqueles na América Latina, em janeiro de 2022

pessoa trabalhando de casa
Foto: Shuttestock
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  • A empresa disse em março que planeja cortar até 10 mil empregos em dois anos para reduzir custos e investir mais em recursos de pesquisa;
  • A Nokia planeja redesenhar os escritórios para alocar até 70% do espaço em algumas unidades para o trabalho em equipe e reuniões, com menos área reservada para espaços de trabalho.

Nokia disse que seus funcionários poderão optar por trabalhar até três dias por semana remotamente com maior suporte para horários de trabalho flexíveis a partir de janeiro de 2022. A empresa espera que a política atual, de home office, seja encerrada em dezembro deste ano em todos os 130 países onde possui escritórios e funcionários.

A fabricante finlandesa de equipamentos de telecomunicações conduziu uma pesquisa com seus funcionários no final do ano passado – 26 mil dos 92 mil funcionários da empresa participaram – e a maioria disse que queria trabalhar de dois a três dias por semana remotamente, ante uma média de dois dias antes da pandemia do coronavírus.

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“A pandemia forçou as organizações a mudar. A tecnologia deu às pessoas as ferramentas para inovar. Em muitos casos, os resultados têm sido bons demais para voltar à velha maneira de fazer as coisas”, disse o presidente-executivo, Pekka Lundmark.

A empresa disse em março que planeja cortar até 10 mil empregos em dois anos para reduzir custos e investir mais em recursos de pesquisa. A Nokia planeja redesenhar os escritórios para alocar até 70% do espaço em algumas unidades para o trabalho em equipe e reuniões, com menos área reservada para espaços de trabalho.

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Os escritórios em Dallas, Cingapura e Budapeste já foram reconfigurados. A empresa, que tem tem escritórios no Brasil, no México e na Colômbia na América Latina, disse que a mudança para o novo modelo híbrido ocorrerá gradualmente, levando em consideração as necessidades locais, os requisitos legais e a situação da COVID-19.