Nesta quarta-feira, o uso emergencial da vacina Oxford-AstraZeneca contra o novo coronavírus foi aprovado pela Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos de Saúde (MHRA) do Reino Unido. O imunizante é o único que tem acordo fechado com o governo federal até o momento.
Em junho, o governo brasileiro assinou um acordo de US$ 127 milhões para iniciar a produção da vacina no país, em parceria com a Fundação Osvaldo Cruz (FioCruz).
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Até o momento, testes, também realizados no Brasil e em outros países da América Latina, mostraram que a vacina Oxford é menos eficaz que a vacina Pfizer/BioNTech, mas pode ser armazenada e transportada sob refrigeração normal.
A Anvisa disse ao UOL que a Fiocruz é quem vai pedir autorização para o uso emergencial do imunizante contra COVID-19 no Brasil, mas não disse quando isso vai acontecer. A Fundação, por sua vez, disse que deve fazer esse pedido até o próximo dia 15 de janeiro.
No início desta tarde, Nísia Trindade, presidente da Fiocruz, disse à GloboNews que o primeiro lote de doses da vacina Oxford produzida no Brasil deve ser entregue em fevereiro.
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Ainda na noite de terça, a Anvisa recebeu o pedido de autorização de pesquisa clínica de fase 3 para a vacina russa Sputnik V.O pedido foi feito pelo laboratório União Química.
A Anvisa tem até 72 horas para responder o pedido. Testes de fase 3 são etapa obrigatória para a autorização de uso de um imunizante.