Além da falta de leitos de UTI e equipamentos como respiradores e máscaras, a maior economia da América Latina também sofre com uma realidade que diminui os efeitos do distanciamento social como medida para parar a pandemia da COVID-19. Reportagem da Folha de S.Paulo deste sábado mostra que 11,5 milhões de brasileiros – ou quase 6% da população do país – vivem em casas cheias.
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São residências com mais de 3 membros da famílias dividindo um mesmo dormitório. O dado é da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, a Pnad Contínua, do IBGE, de 2018.
Ainda de acordo com a Folha, o problema é maior justamente nas capitais, onde a doença se concentra: São Paulo, Rio de Janeiro e Fortaleza estão entre aquelas com mais habitantes morando num mesmo domicílio. A cidade de São Paulo, a que mais concentra casos no país, acumula um terço dessas pessoas.