Sociedade

Vacinação contra COVID-19 começará no dia 20 de janeiro, afirmam prefeitos

Pazuello teria confirmado, em reunião com prefeitos, início da vacinação na próxima quarta-feira, às 10 horas, simultaneamente em todas as cidades brasileiras

Photo: REUTERS/Dado Ruvic/Illustration
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Após uma reunião com o Ministério da Saúde realizada nessa quinta-feira (14), prefeitos afirmam que o ministro Eduardo Pazuello anunciou o início da vacinação contra a COVID-19 no dia 20 de janeiro. A informação foi confirmada pelo prefeito de Curitiba (PR), Rafael Greca, em entrevista à RPC-TV, afiliada da Rede Globo no Paraná. Outros prefeitos também postaram mensagens sobre o assunto em suas redes sociais. O Ministério da Saúde ainda não confirmou a informação.

Segundo Greca, em reunião com 170 prefeitos de cidades brasileiras, Pazuello informou que a vacinação terá início na próxima quarta-feira, às 10 horas, simultaneamente em todas as cidades brasileiras. O estoque de vacinas disponíveis, no momento, seria de 8 milhões de doses, incluindo doses da Astrazeneca, que devem chegar da Índia no próximo sábado, e doses da Coronavac, produzidas pelo Instituto Butantan.

O prefeito de Florianópolis (SC), Gean Loureiro, também se manifestou sobre o assunto em rede social. “De acordo com @ministropazuelo, próxima segunda chegam as 2 milhões de doses da Astrazeneca para estados. Há também as 6 milhões da Coronavac. Anvisa liberando domingo, distribuem na terça para iniciar na quarta, dia 20. Ou seja: 8 milhões de doses para janeiro”, escreveu.

Da Índia – O Ministério da Saúde informou ainda que um avião da empresa aérea Azul sairá nessa quinta-feira (14), às 15h30, do Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), para buscar dois milhões de doses da vacina Astrazeneca na Índia. As vacinas devem chegar ao Brasil no próximo sábado (16), no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro. 

A Airbus A330neo é a maior aeronave da frota da companhia e foi equipada com contêineres específicos para o transporte das doses de vacina. As doses de Astrazeneca/Oxford compradas pelo Ministério da Saúde foram produzidas pelo laboratório indiano Serum e serão distribuídas aos municípios, segundo o comunicado do governo, em até cinco dias após a autorização para uso emergencial da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).