- Análise da CompariTech considera os resultados do 1º trimestre divulgados pela empresa em abril e a receita mensal média por assinatura em cada região;
- Brasil perde apenas, em termos de receita, para o Reino Unido (US$ 460 milhões) e os Estados Unidos (US$ 2,4 bilhões em receita).
Uma nova análise do site britânico de pesquisas e comparativos de serviços de tecnologia CompariTech mostra que o Brasil é o terceiro maior mercado da Netflix do mundo e que, fora dos Estados Unidos, o país responde pela segunda maior base de assinantes: 16,364 milhões no primeiro trimestre de 2020, o que representa quase metade de todos os assinantes da América Latina.
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As projeções da CompariTech consideram os resultados do primeiro trimestre divulgados pela empresa em abril e a receita mensal média por assinatura em cada região para as estimativas em 20 países.

Segundo a análise, em termos de receita total, o Brasil (US$ 395,7 milhões) ocupa a terceira posição entre os mercados analisados da Netflix, atrás do Reino Unido (US$ 460 milhões) e dos Estados Unidos (US$ 2,4 bilhões em receita).
A América Latina como um todo respondeu por US$ 793,4 milhões em receita no primeiro trimestre de 2020. A região é a segunda em número de assinantes, atrás dos Estados Unidos, que possuem 63 milhões de assinaturas.
O maior crescimento de receita por região veio da Ásia-Pacífico (15,67%), devido à alta de 22,19% no número de assinantes, seguida pela Europa, Oriente Médio e África (10,3%) e América Latina (6,31%). Por outro lado, o crescimento da receita nos EUA e no Canadá atingiu seu máximo no ano passado.
O Brasil, apesar de apresentar um crescimento constante na base de assinantes, não apresenta um aumento significativo em termos de receita média por assinatura, segundo a CompariTech, devido à desvalorização da moeda. Em média, cada assinante no Brasil oferece US$ 8,05 em receita para a Netflix, em contraste com US$ 10,40 no Reino Unido e US$ 13,09 nos Estados Unidos.