- Após atingir o pico em fevereiro, com 9,6 milhões de downloads, caiu para 2,7 milhões em março e 900.000 downloads em abril, de acordo com a Sensor Tower;
- A queda gerou dúvidas sobre a viabilidade do app a longo prazo, e sobre se seu apelo vai sobreviver à pandemia de COVID-19.
O aplicativo de áudio ao vivo Clubhouse começou a disponibilizar uma versão para usuários Android neste domingo nos Estados Unidos. O aplicativo, que cresceu em popularidade no início deste ano depois que o bilionário celebridade Elon Musk e outros apareceram em bate-papos de áudio, gerou um frenesi entre as big techs, como Facebook e Twitter, que prometeram lançar ou já lançaram concorrentes do app.
Antes disso, o Clubhouse estava disponível apenas para usuários iOS (Apple) e mediante convite – a parte do convite continua, aliás. Em alguns mercados, como a China, a procura pelos convites foi tão grande que teve até leilão online. Mas os downloads do aplicativo, uma medida de popularidade, caíram significativamente.
Após atingir o pico em fevereiro, com 9,6 milhões de downloads, caiu para 2,7 milhões em março e 900.000 downloads em abril, de acordo com a Sensor Tower. A queda gerou dúvidas sobre a viabilidade do app a longo prazo, e sobre se seu apelo vai sobreviver à pandemia de COVID-19.
A versão Android, segundo a empresa, chegará a outros mercados de língua inglesa em breve e, em seguida, ao resto do mundo.
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O CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, anunciou em abril uma série de produtos de áudio, incluindo salas de áudio ao vivo no estilo Clubhouse e uma maneira de os usuários encontrarem e reproduzirem podcasts.
Em janeiro, o Twitter anunciou que faria e fez: lançou uma funcionalidade que permite que os usuários possam cobrar a entrada (ingresso) em suas salas do recurso da plataforma que imita o Clubhouse, Spaces.
Traduzido por LABS