- Segundo a Fazenda Futuro, o novo hambúrguer tem menos sódio e menos teor de gordura;
- O hambúrguer se chama 2030 por conta da agenda dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU previstas para 2030.
A foodtech brasileira de carnes à base de plantas Fazenda Futuro lançou o Futuro Burger 2030, que, segundo a startup, é uma versão aprimorada de de seu primeiro hambúrguer à base de plantas, que se aproxima mais do gosto e textura da carne animal.
Chamado de 2030, a nova matriz leva esse nome porque traz em si as mudanças que o mundo precisa e que estavam previstas para 2030, dentro da agenda dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, segundo a startup. Entre elas, estão o consumo e produção responsáveis e a preservação dos ecossistemas terrestres. “Acreditamos que mudanças em relação ao consumo de carne animal são extremamente necessárias e urgentes, foi por isso que criamos a Fazenda Futuro”, comenta Marcos Leta, fundador da marca, em comunicado à imprensa.
Segundo a Fazenda Futuro, o novo hambúrguer é feito de óleo de canola com gordura de coco, usando uma tecnologia que mantém a gordura dentro do próprio hambúrguer, “tornando-o mais suculento e com quase nada residual na panela”, afirma a foodtech.
O novo hambúrguer tem menor teor de gordura (6,5mg por porção de 80g), e menor teor de sódio (178 mg por porção). Em relação à proteína, são 11g por porção. De acordo com a startup, os ingredientes são não transgênicos, sem glúten, 0% de colesterol e 0% gordura trans.
Para o desenvolvimento do novo produto, a empresa utilizou também extratos naturais para garantir um sabor mais leve. Já a embalagem tem tecnologia americana Eco-one, feita com compostos orgânicos, se biodegradando totalmente entre 2 a 5 anos.
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“Como foodtech, estamos sempre nos reinventando e procurando melhorar em termos de sabor, sustentabilidade e saudabilidade. Sabemos como esses pilares são importantes para o nosso público, assim como para nós. O Futuro Burger 2030 chega para marcar uma nova era na empresa e no mercado de plant-based, com uma nova tecnologia que nos permitirá atualizar todos os nossos produtos”, explica Marcos.
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Desde o seu lançamento, em 2019, a Fazenda Futuro já contou com dois aportes de investimentos. A primeira captação externa foi de US$ 8,5 milhões e a segunda US$ 22,5 milhões, totalizando US$ 31 milhões, elevando o valor de mercado para da foodtech para R$ 715 milhões. A última rodada foi liderada pelo BTG Pactual, Turim MFO, ENFINI Investments (Grupo PWR Capital) e os investidores da primeira rodada monashees e Go4it Capital.