- O grupo pretende investir R$ 1 bilhão no serviço de streaming GloboPlay e também em outras tecnologias em 2020;
- A Globo ID, plataforma de acesso a todos os serviços da companhia, já conta com 50 milhões de usuários. E esse número só tende a crescer com o novo caminho trilhado pela companhia.
O jornal Valor Econômico trouxe nesta terça-feira (12) uma reportagem detalhada sobre os novos planos do Grupo Globo, do qual, aliás, a publicação faz parte. Além de uma unificação de todas as empresas – TV Globo, Globosat, Som Livre, Globo.com e Globoplay –, o Grupo Globo quer avançar em novas formas conteúdo e tecnologias que permitam uma distribuição mais assertiva desse conteúdo. Isso, usando um linguajar próximo ao do universo da nova economia, a tornaria uma “media tech”.
Nesta nova visão, iniciada ainda no ano passado com o projeto UmaSóGlobo, o grupo terá como foco principal o consumidor brasileiro e passará a ser chamada apenas de “Globo”.
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“Essa estrutura é a forma de adequar o jeito com que vamos operar à estratégia que já havíamos definido. O que fizemos foi adaptar o modelo operacional, incluindo os processos, a governança e a estrutura da empresa, à estratégia de ser uma companhia voltada ao consumidor, com diversos produtos digitais”, disse Jorge Nóbrega, presidente executivo do grupo, ao Valor Econômico.
Segundo Nóbrega, a reestruturação da companhia, que conta com a consultoria da Accenture, já está mostrando resultados. O mês passado foi o melhor outubro da companhia em quatro anos em termos de receita comercial. Isso se deve, segundo executivo, a novos formatos de publicidade e produtos criados recentemente e de maneira mais assertiva. Também no mês de outubro, disse Nóbrega, sem revelar número, o serviço de streaming da companhia, GloboPlay, atingiu a meta anual de assinantes, prevista apenas para dezembro.
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O grupo pretende investir R$ 1 bilhão no serviço e também em outras tecnologias em 2020. Em meio a essa reestruturação, a Globo ID, plataforma de acesso a todos os serviços da companhia, já conta com 50 milhões de usuários. E esse número só tende a crescer com o novo caminho trilhado pela companhia.
A joint-venture formada ainda neste ano entre o grupo e a Stone tem tudo a ver com esses novos objetivos. A nova empresa, que terá 67% de participação da Stone e 33% participação da empresa de mídia terá como foco os micro e pequenos empreendedores do país. Enquanto a Stone entra com os serviços financeiros, a Globo entra com a expertise de mídia necessária para fazer as ofertas da Stone chegarem a esse público. e O Grupo Globo vai investir R$ 461 milhões na joint venture, recursos estes focados em mídia.