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Nubank não vai cobrar transações pelo PIX de seus clientes pessoa jurídica

A fintech fez o anúncio durante live com clientes pessoa jurídica para explicar como o novo sistema de pagamentos instantâneos vai funcionar

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Foto: Nu
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  • As transações dentro do PIX têm a premissa de serem muito mais baratas do que o normal: o sistema pretende cobrar apenas R$ 0,01 a cada dez transações, custo ainda não experimentado no mercado brasileiro;
  • As transações entre pessoas físicas também não terão nenhum custo.

O Nubank disse que não cobrará de seus clientes empreendedores nenhuma taxa pelas transações feitas por meio do PIX, o sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central previsto para estrear em novembro. A fintech revelou a informação durante uma transmissão ao vivo para explicar aos seus clientes pessoa jurídica como o PIX vai funcionar.

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As transações dentro do PIX têm a premissa de serem muito mais baratas do que o normal: o sistema pretende cobrar apenas R$ 0,01 a cada dez transações, custo ainda não experimentado no mercado brasileiro. As transações entre pessoas físicas também não terão nenhum custo.

Em última instância, o anúncio do Nubank significa que a empresa vai absorver os custos do sistema. No fim de agosto, a fintech, primeiro decacórnio brasileiro, anunciou mais um aporte, de US$ 300 milhões, em sua 11ª rodada de investimentos. A diluição desse custo também pode ocorrer de outras maneiras pela fintech, que poderá oferecer outros serviços aos seus clientes pessoa jurídica.

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A conta pessoa jurídica do Nubank foi lançada na metade do ano passado, com um pacote de serviços básico, que incluir pagamentos de taxas e impostos e de boletos, e transferências, mas é sabido que a fintech deseja ampliar esse leque.

A partir de 5 de outubro, os interessados em utilizar o PIX deverão cadastrar a chamada ‘Chave PIX’, que será uma forma de identificar quem é o pagador e o destinatário. Essa chave pode ser um número de telefone ou outros tipos de identificação. Isso estava programado para acontecer primeiro no dia 3 de novembro, mas o Banco Central se antecipou.