- A Tecban é uma empresa que tem como sócios os cinco principais bancos do Brasil: Itaú (com fatia de 28,95%), Bradesco (24,32%), Santander (19,81%), Banco do Brasil (12,52%), Caixa (11,61%), além do Banorte (2,78%);
- Esta última instituição está em liquidação extrajudicial e sob a administração do Banco Central.
A Tecban, dona da rede de caixas eletrônicos Banco24Horas, conseguiu reverter o prejuízo de 2018 (R$ 38,584 milhões) e terminar 2019 com lucro de R$ 57,228 milhões. Segundo o jornal Valor Econômico, a receita líquida da companhia cresceu 18,10%, a R$ 2,371 bilhões, enquanto as despesas cresceram 16,51%, para R$ 499,385 milhões. Os resultados foram divulgados nesta terça-feira (3).
No Brasil, a rede Banco24horas oferece uma série de serviços, como pagamentos e saques, para um leque de diferentes bancos e instituições financeiras. Atualmente, a Tecban tem 23 mil caixas eletrônicos em 650 cidades, com 40 bancos associados à rede.
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A Tecban é uma empresa que tem como sócios os cinco principais bancos do Brasil: Itaú (com fatia de 28,95%), Bradesco (24,32%), Santander (19,81%), Banco do Brasil (12,52%), Caixa (11,61%), além do Banorte (2,78%), instituição que está em liquidação extrajudicial e sob a administração do Banco Central.
Também neste mês de fevereiro, a empresa divulgou os primeiros resultados da sua parceria com fintechs, empresas de pagamento e bancos sociais no país. Em menos de dois meses após o lançamento do HubDigital, plataforma desenvolvida pela TecBan para essas empresas, mais de R$ 13 milhões já foram retirados via saques.
Hoje, segundo a empresa, a TecBan tem 11 fintechs conectadas ao novo modelo – Nubank e Banco Inter estão entre elas –, e mais de 108 estão em negociação para também usar a plataforma.
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Ainda no fim do ano passado, o Banco Central lançou uma consulta pública sobre a possibilidade de implementar a interoperacionalidade das redes de caixas eletrônicos no país. A consulta acabou no último dia 14 de fevereiro e ainda não teve nenhum conclusão divulgada. A ideia é facilitar o acesso das instituições de pequeno e médio porte às redes de caixas eletrônicos no país. Ainda não se sabe, exatamente, que impacto algo assim teria nas operações da TecBan e dos próprios bancos.