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Pagamento por aproximação triplica no Brasil com pandemia, diz Visa

Em junho, essa modalidade representou cerca de 3% dos pagamentos intermediados pela bandeira de cartões, o triplo do que um ano antes

Foto: Reuters/Valentyn Ogirenko/Arquivo
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  • Só de janeiro e junho, a participação desse canal praticamente dobrou;
  • Por dispostivo, o cartão de crédito é mais usado para pagamentos por aproximação, com 65% do total das transações feitas por esse canal, e um ticket médio de R$ 86;
  • No débito, o ticket médio era de cerca de R$ 46 em junho.

O uso do pagamento por aproximação triplicou no Brasil na esteira da maior demanda das pessoas por recursos sem contato diante da pandemia da COVID-19, embora ainda represente uma pequena parcela do total de transações, apontou estudo da Visa.

Em junho último, essa modalidade de pagamentos, que inclui celulares, pulseiras e outros dispositivos móveis, representava cerca de 3% dos pagamentos intermediados pela bandeira de cartões, o triplo do que representava um ano antes. Só de janeiro e junho, a participação desse canal praticamente dobrou.

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No primeiro semestre, os segmentos que mais receberam pagamentos por aproximação segundo a Visa foram mercados e lojas ligadas à alimentação, como hortifruti, conveniências, cafeterias, não incluindo restaurantes e fast food; postos de gasolina; farmácias; e padarias.

Segundo Oscar Pettezzoni, diretor da Visa Consulting & Analytics, o aumento dos limites para transações por aproximação pode acelerar esse movimento.

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O aumento do limite nas transações por aproximação sem senha, de R$ 50 para R$ 100, que se espera acontecer em breve, vai permitir que mais pessoas efetuem pagamentos com a tecnologia, aumentando o ticket médio que vemos hoje

Oscar Pettezzoni, diretor da Visa Consulting & Analytics.

Por dispostivo, o cartão de crédito é mais usado para pagamentos por aproximação, com 65% do total das transações feitas por esse canal, e um ticket médio de R$ 86. No débito, o ticket médio era de cerca de R$ 46 em junho.