A Coronavac, produzida no Brasil pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac, terá sua produção interrompida temporariamente por falta de insumos, informou a CNN Brasil, citando três fontes a par do assunto.
O Instituto segue com a entrega das vacinas na próxima semana, pois já tem 2,5 milhões de doses prontas aguardando o prazo de controle de qualidade, diz a matéria.
De acordo com a CNN, o Butantan informou ainda que vai cumprir os prazos estipulados nos contratos com o Ministério da Saúde, apesar do atraso na chegada dos insumos. O instituto se comprometeu a entregar 46 milhões de doses até o final de abril.
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Uma nova remessa de Insumos Farmacêuticos Ativos (IFA) estava programada para chegar da China na próxima sexta-feira, 9, mas foi adiada. Em coletiva de imprensa nesta quarta-feira, 7, o governador de São Paulo, João Doria, admitiu o atraso.
Doria disse durante a coletiva que entrou em contato com o embaixador chinês Yang Wanming, em Brasília, por meio de uma ligação. Há dois dias, Wanming postou em sua conta no Twitter sobre uma reunião com o Ministro da Saúde Marcelo Queiroga, garantindo que a China continuaria a enviar insumos ao país, relembrou o jornal.
De acordo com a CNN, a nova estimativa de chegada de 6 mil litros de IFA em São Paulo, o suficiente para produzir 10 milhões de doses, é para o dia 15 de abril.
O atraso no envio dos insumos, fornecidos ao Butantan pela chinesa Sinovac, foi causado por uma campanha de vacinação mais intensa na China. Até agora, o país vinha exportando uma boa quantidade de suas vacinas, pois teria as infecções de COVID-19 sob controle.