- A Oi afirmou que a Highline apresentou a melhor oferta para seus ativos móveis;
- A Highline também entregou uma proposta de aquisição da unidade de torres de celular da Oi por R$ 1,08 bilhão.
A Oi assinou um contrato exclusivo com a Highline do Brasil, uma divisão da empresa de private equity Digital Colony dos EUA, para seus ativos móveis, ao negociar a venda de sua operação de telefonia celular.
Se a proposta da Highline for aceita, a empresa de private equity terá o direito de cobrir outras propostas. Concorrentes como TIM, Vivo (Telefonica do Brasil) e America Movil Claro, haviam apresentado uma oferta conjunta pelos ativos móveis da Oi e planejavam dividir as operações entre os estados para evitar a concentração do mercado e ter o negócio barrado por reguladores. Mas, de acordo com a Oi, a proposta da Highline estava acima do preço mínimo definido, estimado em R$ 15 bilhões, diz O Globo.
O plano da Highline, de acordo com a Teletime, é comprar a Oi como um todo e tornar-se uma operadora não de serviços ao usuário final, mas da rede. A empresa também apresentou uma proposta para adquirir a unidade de torres de celular da Oi por R$ 1,08 bilhão. Segundo o Valor Investe, isso abre a discussão sobre a oferta de uma “rede neutra” no mercado de mobile no Brasil.
Nesse modelo, a empresa, focada em oferecer infraestrutura de telecomunicações, negocia o compartilhamento das frequências de rádio que mantém para reforçar a cobertura de serviços das operadoras tradicionais, que atendem ao usuário final. Isso já acontece no México, por exemplo.
Enquanto isso, a Oi pretende usar o produto da venda de ativos para financiar sua crescente unidade de fibra de banda larga e pagar dívidas como parte de seu esforço para evitar a falência, diz a Reuters.