- Fundada em 2016, a Flapper se posiciona mais como uma “linha aérea boutique” do que “Uber da aviação executiva”;
- Para isso, comercializa assentos em aviões de táxi-aéreo em rotas pré-programadas e intermedia o fretamento de aeronaves para qualquer destino no Brasil e mesmo para outro país.
Após três anos de funcionamento e 20 mil usuários pagos na plataforma online que conecta passageiros e empresas de táxi-aéreo, a Flapper está chegando ao México. Segundo informações do site AviationPros, isso deve acontecer já no próximo trimestre.
“O mercado mexicano é atraente para nós por várias razões, incluindo a grande frota doméstica, a proximidade com os EUA e a existência de um centro de aviação privado no aeroporto de Toluca”, disse Paul Malicki, CEO da Flapper, ao site.
Fundada em 2016, a Flapper se posiciona mais como uma “linha aérea boutique” do que “Uber da aviação executiva”. Para isso, comercializa assentos em aviões de táxi-aéreo em rotas pré-programadas e intermedia o fretamento de aeronaves para qualquer destino no Brasil e mesmo para outro país.
A startup foi acolhida pela aceleradora ACE e recebeu investimento de R$ 3 milhões dos fundos Confrapar e Travel Capitalist Ventures. Em outubro deste ano, venceu o [email protected] no maior evento de aviação executiva do mundo que ocorreu em Las Vegas, nos Estados Unidos.
“Nossa intenção é transformar a aviação privada na principal opção de viagens [do público] e aumentar o tamanho do mercado existente”, disse Malicki ao AviationPros . Mais de um terço dos clientes da Flapper no Brasil nunca tinha usa um voo privado antes, ou seja, há muito espaço para crescer.
De acordo com o AviationPros, o aplicativo ainda não foi localizado no idioma espanhol e na moeda local. Mas a startup brasileira informou ao site que já registrou seus dez primeiros operadores de táxi aéreo e está conversando com investidores mexicanos que financiarão sua expansão. Malicki avalia o tamanho do mercado mexicano em cerca de 700 milhões de dólares.
Em entrevista ao LABS no ano passado, Malicki disse que novembro seria o primeiro mês de break-even (ou seja, no azul) do aplicativo.
“É um negócio rentável. A perspectiva de crescimento é muito ambiciosa. Hoje temos 20 mil usuários pagos com potencial de atingir 2 milhões de pessoas que podem pagar por assento na aviação executiva. Estamos no início ainda”, disse ele na ocasião.